Estrada Iluminada. Fé de vez em quando

Nestes dias de pandemia que atingiu o Planeta e que no entendimento de muitas pessoas foi providenciado para nos convocar a meditar acerca de valores da vida, pandemia que nos privou de gestos como aperto de mão, beijo e abraço, cuja falta de externarmos essas atividades física nos causou bastante frustação, principalmente em relação as pessoas que amamos, nos questionamos.

Mas será que o aperto de mão que a maioria praticava vinha do coração? Será que aquele aperto de mão de alguns poucos políticos que acontecia olhando no olho de outrem enquanto apertava nossa destra era verdadeiro? Será que o beijo dado sem o toque com os lábios na face e que em algumas regiões se davam dois ou três beijinhos tinha amor? E aquele abraço que envolvíamos era caloroso ou mero espetaculoso?

Agora que a pandemia já está passando, avaliemos se estavam de acordo com o amor que Jesus pregou, pois toda a energia que expandimos podemos melhorar as pessoas que tocamos ou piorá-las momentaneamente! São gestos físicos mas se contiverem amor verdadeiro tornam-se energia pura, e muitas vezes só o chegar perto ou abraçar uma pessoa podemos sair com dor de cabeça, pois são fluidos que circulam e não tem nada de surpreendente, pois até a distância podemos exteriorizar energia.

Jesus certa ocasião, após descer da barca que fazia suas pregações ensinando o povo, foi cercado por grande multidão como normalmente acontecia. Em determinado momento parou a caminhada e perguntou: “quem me tocou”? Os discípulos ponderaram dizendo que várias pessoas o tocavam, mas Jesus volta a dizer que alguém o tocara pois Dele saíra um poder, uma virtude! Nesse momento uma mulher que sofria de hemorragia há vários anos disse que fora ela que o tocara e que assim procedeu pois tinha certeza que ficaria boa com o gesto. Jesus imediatamente disse que ela estava curada, pois que a fé que ela tinha a curara.

Veja que Jesus curava apenas aplicando a energia e dizia que a fé que os que recebiam o poder é que possibilitava a cura.

Foram inúmeras curas que o Mestre promoveu. Todas tinham o ingrediente principal que era a fé. A mesma fé que devemos ter quando apertamos a mão, beijamos ou abraçamos! Será que possuímos fé suficiente para sermos curados ou sermos veículo de cura, ou será que temos fé apenas quando precisamos de melhorias ou soluções para nossos problemas? Temos de rever essa nossa conduta, pois pedir só quando necessitamos não é a verdadeira fé.

As curas são possíveis, mas a nossa fé tem de ser contínua. Não pode ser uma fé de vez em quando, porque assim agem todos que são oportunistas. Isso não agrada Deus. Paz a todos.

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