Acusados de chacina no Paraguai foram expulsos do país

Os seis brasileiros presos em 11 de outubro do ano passado durante operação da polícia em uma casa no bairro de Cerro Cora’i, foram colocados em liberdade nesta quinta-feira (28), por ordem da Justiça paraguaia. Na época, os chamados “sacoleiros” foram presos sob o argumento de que a van usada pelos assassinos na execução de quatro pessoas no bairro Santo Antônio, estava escondida na casa onde o grupo estava alojado.

Após a audiência preliminar, o Juiz Criminal de Garantias, Álvaro Rojas Almirón, decidiu deferir o pedido de arquivamento definitivo e também ordenou a expulsão deles do país por violar a Lei de Migração. Foram libertados hoje após quase sete meses de prisão Hywulysson Foresto, Juares Alves da Silva, Luís Fernando Armani e Silva Simões, Gabriel Veiga de Souza, Farley José Cisto da Silva Leite Carrijo e Douglas Ribeiro Gomes.

Segundo a versão dada na época pela polícia, a operação foi realizada devido informações recebidas durante o trabalho de inteligência de que o carro usado no ataque contra quatro pessoas jovens havia entrado e estava escondido naquele local após sair de um evento social no bairro San Antônio, aonde foram executadas Haylee Carolina Acevedo Yunis (21), Omar Vicente Álvarez Grance (32) e os brasileiros Kaline Reinoso de Oliveira (22) e Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, 18 anos. A versão sobre o veículo dos assassinos entrando e saindo da casa não foi comprovada.

Consta que os seis brasileiros são trabalhadores informais, sacoleiros dedicados à compra de mercadorias importadas, que regularmente vão e voltam para a fronteira para fazer compras. Com isso, costumavam ficar na tal casa geralmente dois ou três dias.

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