Empresário ligado ao futebol paraguaio é investigado pelo envio de carga histórica de cocaína

Aliny Fernandes

Diego Isaac Benitez Cañete também é ligado ao Olimpia, um dos três principais times de futebol do Paraguai é um dos investigados pela polícia paraguaia, como principal suspeito de despachar a cocaína escondida nas latas de tinta em contêineres no início desta semana para a Europa.

Mais de 16 toneladas de cocaína foram apreendidas no porto de Hamburgo na Alemanha e outras sete toneladas no porto de Antuérpia, na Bélgica no dia 24 de fevereiro. A cocaína apreendida na Alemanha estava em 1.728 latas de 18 litros de tinta da marca Fox Colors, produzida e exportada pela empresa Pinturas Tupá S.A., pertencente a Diego Benitez.

Segundo a promotora que acompanha o caso, Elva Cáceres, as suspeitas recaem sobre o empresário pelo fato de ser muito difícil que os 13.824 pacotes de cocaína apreendidos na Alemanha tenham sido colocados nas latas de tinta durante a viagem marítima ou no porto de Buenos Aires (Argentina).

Os contêineres saíram do porto de Villeta no Rio Paraguai no dia 13 de janeiro deste ano e a única parada foi no porto argentino.

A Senad e o Ministério Público do Paraguai ainda investigam se as sete toneladas de cocaína apreendidas na Bélgica têm ligação com a rota paraguaia.

Na noite de ontem, Diego renunciou ao cargo que ocupava na comissão diretora do Olimpia.

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