Operação ‘Digifraude’ estima prejuízo de R$ 300 mil a instituições financeiras

Policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil, deflagram na manhã desta sexta-feira (13), a Operação ‘Digifraude’ que visa juntar provas de crimes cometidos contra instituições financeiras. Em nota, a imprensa foi informada que os autores usavam documentos de terceiros para abrirem contas bancárias e, após conseguirem um limite de crédito, realizavam compras diversas, não sendo quitadas as dívidas.

Só nos últimos quatro meses, o prejuízo aos bancos digitais passa de R$ 300 mil. Entre os acusados, está um douradense, de 27 anos, que trabalharia como vigilante, porém em decorrência da Lei Eleitoral, ele não pode ser preso até domingo, a menos que fosse em flagrante, neste caso, o indivíduo responderá em liberdade.

“Há cerca de cinco meses o suspeito havia alterado o seu padrão de vida, mudando-se de uma residência simples para outra de padrão muito superior e dotada de um grande esquema de segurança, possuindo muros com mais de três metros de altura, cerca elétrica industrial, concertina e sistema de vigilância por câmeras”, menciona a nota.

Hoje, foram cumpridos mandado de busca e apreensão no imóvel dele, sendo apreendidos cartões bancários, vários aparelhos celulares, além de chip’s, notebook’s e notas fiscais diversas, as quais demonstram que o suspeito passou a ostentar um elevado padrão de vida, comprando eletrodomésticos e eletrônicos de cerca de R$ 30 mil e à vista, gastos com viagens e despesas supérfluas diversas.

Foi apreendido também um contrato de compra e venda da casa onde o suspeito reside, identificando-se que ele adquiriu o imóvel há cerca de 40 dias, tendo pago o valor do bem à vista e em “dinheiro vivo”, apesar de se encontrar desempregado.

Chamou a atenção dos policiais, também, o fato de o suspeito, que é casado, estando a sua esposa desempregada, e possuir três filhos, ter gasto nos últimos 60 dias somente com a aquisição de tênis, a maioria que sequer foi usado, mais de R$ 6 mil.

Perguntado sobre a origem dos recursos financeiros utilizados para adquirir o imóvel e os bens diversos, o homem disse que são oriundos de ‘bicos’ que ele vem fazendo como pedreiro.

Todo o material foi apreendido e servirá para instruir o Inquérito Policial e, posteriormente, o suspeito será intimado para ser interrogado sobre o caso, ocasião em que será indiciado pela prática das fraudes.

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