MS apresenta tendência de crescimento nos casos de Síndrome Respiratória, aponta Infrogripe

Boletim Infrogripe divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) aponta que Mato Grosso do Sul está entre os estados brasileiros com tendência de crescimento nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) a longo prazo.

As demais Unidades da Federação são: Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Aqui no Estado, segundo o último relatório divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), de 1 de janeiro a 29 de junho, foram 7.710 casos notificados, 332 confirmados e 93 óbitos.

GRÁFICO

As cidades que mais notificaram casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave foram Campo Grande (3.187), Ponta Porã (612), Corumbá (448), Dourados (436) e Três Lagoas (257).

Situação nacional

Em nível de Brasil, o boletim Infogripe aponta a retomada do crescimento no número de casos SRAG, sendo a maior parte deles, 77,6%, positivos para covid-19. O boletim desta semana mostra que a possível interrupção do crescimento sinalizada na última edição não se manteve

A análise é referente ao período de 19 a 25 de junho.

A prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,4% para influenza A, 0,1% para influenza B, 7,6% para vírus sincicial respiratório (VSR). Entre as mortes registradas no período, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1% para influenza A, 0,1% para influenza B, 1,4% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 94,5% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Mortes

Ainda de acordo com o relatório da Fiocruz, entre os bebês e crianças de zero a quatro anos de idade, os casos de covid-19 se aproximam dos de VSR. Esses dois vírus corresponderam a 36% e 39%, respectivamente.

Nos estados das regiões Sudeste e Sul há indícios de possível interrupção na tendência de crescimento nas últimas semanas, que devem ser reavaliados nas próximas atualizações para confirmação.

Apesar do crescimento dos casos de SRAG no país, o boletim mostra que entre a população adulta observa-se sinal de desaceleração, especialmente nas faixas etárias a partir de 50 anos. Nas crianças e adolescentes observa-se manutenção sinal de queda entre os grupos de zero a quatro e cinco a 11 anos.

Do início do ano até agora, foram notificados 175.110 casos de SRAG, sendo 86.005 (49,1%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 65.440 (37,4%) negativos, e ao menos 14.317 (8,2%) aguardando resultado laboratorial.

Mortes totalizavam 28.812 mortes, sendo 21.957 (76,2%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.442 (18,9%) negativos, e ao menos 597 (2,1%) aguardando resultado laboratorial.

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