Defesa de delegado implicado na Operação Cidicia diz que ele é inocente

O advogado Diego Gonçalves  que representa o delegado de polícia Patrick Linares e que está sendo investigado no âmbito da Operação Codicia, juntamente com outros policiais e ex-policiais, emitiu nesta quarta-feira (27) uma nota onde afirma que seu cliente é inocente e lista uma série da fatos que provariam a tese defendida por ele.

Nesta quarta-feira Linares deveria tomar posse como juiz substituto, mas o ato de nomeação e posse dele foi suspenso pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

Leia logo abaixo:

” Represento a defesa do Dr. Patrick Linares da Costa, esclareço que este é inocente e foi surpreendido, espantosamente nesta semana, com essas medidas investigativas envolvendo seu nome, já que sua única ligação com os demais investigados é o fato de ser o delegado titular do 2ᵒ DP de Ponta Porã durante alguns dos períodos mencionados na investigação .

O fato que desencadeou a investigação sobre um suposto recebimento de valores para liberação de um veículo não cita o Dr. Patrick já que ele, à época, era titular da delegacia de Antônio Joao. Frise-se que Patrick saiu da segunda delegacia de Ponta Porã a pedido, tendo sido removido de volta pra lá no interesse da administração, ou seja, sem que tivesse qualquer manifestação de vontade sua nesse sentido.

Após ter acesso a Parte das investigações, constatamos que o delegado não tem qualquer ligação com qualquer fato ilícito da delegacia relatados naquele procedimento. As buscas e apreensões realizadas em seu apartamento não localizaram nada de irregular, pois não haveria tal possibilidade . Ainda advindo a quebra de sigilo telefônico não existe nenhuma relação dele com os demais investigados, assim como com a quebra de dados bancários não existe nenhuma troca de valores com os demais investigados ou qualquer recebimento ilícito. Fato é que o Dr Patrick foi envolto equivocadamente em uma investigação da qual não faz parte, pois não tem qualquer tipo de envolvimento ilícito com os fatos em apuração . O delegado se apresentou espontaneamente junto à corregedoria para prestar esclarecimento, entregou seu celular desbloqueado como prova de não ter nada a esconder e segue a disposição da justiça, acreditando firmemente no esclarecimento da verdade dos fatos

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