Ministério da Saúde nega inclusão de jornalistas em grupos prioritários da vacina

O Ministério da Saúde informou à SES (Secretaria Estadual de Saúde), que os jornalistas não serão inclusos nos grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19.

De acordo com o documento, apesar da coordenação do PNI (Programa Nacional de Imunizações) reconhecer a importância dos profissionais de imprensa, o argumento é que a escassez na quantidade de imunizantes requer a manutenção do público-alvo já elencado no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação) contra o Novo Coronavírus.

O Ministério da Saúde alegou que está “enviando esforços a fim de disponibilizar a vacina a toda a população para qual os imunizantes estejam indicados e, uma vez cumprido os cronogramas de entrega das aquisições e intenções de compras desta pasta, a oferta poderá ser ampliada a partir do segundo semestre de 2021”. 

O documento enviado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul, à coordenação do PNI, argumentou que a definição da população-alvo teve como base a avaliação dos grupos de maior risco para gravidade e óbito pela Covid-19, exposição e preservação de serviços essenciais.

“No entanto, o Decreto Federal nº 10.288 de março de 2020 elenca as atividades da imprensa também como essenciais. Afinal, desde o início da pandemia, jornalistas permanecem na linha de frente, altamente expostos aos riscos de contrair o vírus”, destacou a entidade em nota.

Jornalistas mortos na pandemia

Segundo o levantamento feito pela Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), o Brasil é o país com maior número de jornalistas mortos por conta do Coronavírus em todo o Mundo. 

De acordo com uma pesquisa feita pelo Sindjor (Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul) aproximadamente 200 profissionais do estado foram contaminados pelo vírus desde o ano passado. 

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