A partir de uma abordagem no Bairro Itanhangá, em Campo Grande, a equipe do Canil do Batalhão de Choque da Polícia Militar desativou um entreposto de cocaína na Nova Campo Grande. Em patrulhamento, os policiais perceberam que na rua Itaquiraí, o condutor de um Voyage ao avistar o carro da PM arrancou em fuga.
A equipe sinalizou para abordagem, mas o indivíduo tentou fugir sendo alcançado em seguida. Com o homem, de 34 anos, os agentes não encontraram nada, no entanto, localizaram tabletes de cocaína no veículo.
Diante do flagrante, ele recebeu voz de prisão, mas ainda ainda tentou escapar, chegando a dar murros e chutes nos policiais, que conseguiram dominá-lo.
Acalmado, o homem que não teve nome revelado, contou que saiu de sua casa rumo a um supermercado onde havia combinado a entrega da droga a uma mulher desconhecida.
Alegou também que trabalha como pintor, mas por estar desempregado, aceitou fazer o transporte e entrega do entorpecente, e que no seu imóvel havia mais droga.
Na residência, os policiais explicaram para a esposa do preso a razão da abordagem e flagrante e que o esposo havia apontado a existência de uma mala com cocaína na casa.
Com a casa franqueada pela moradora, os policiais localizaram a mala e uma caixa de papelão cheias de cocaína. Ao todo foram apreendidos 45 tabletes da droga pesando 45,700 quilos, e ainda dois revólveres calibre 38.
A esposa alegou desconhecer a origem do entorpecente, e das duas armas de fogo. Segundo ela o esposo disse que na mala havia ferramentas de trabalho e não era para mexer.
Já o preso ainda alegou que o carro veio carregado recentemente de Corumbá carregado e que aceitou guardar a droga e as armas a mando de um desconhecido e que receberia a quantia de R$ 4 mil pelo “serviço”. O entorpecente foi aprendido na Denar, assim como o veículo utilizado e o homem entregue na Depac.