Operação que prendeu vereador identificou contratos fraudulentos que chegam a R$ 15 milhões

A terceira fase da operação Tromper deflagrada nesta quarta-feira (3/4), que resultou na prisão do vereador de Campo Grande, Claudinho Serrando (PSDB), genro da prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), cumpre oito mandados de prisão e 28 de busca e apreensão.

A ação é desencadeada pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Como mostrado anteriormente, uma das buscas aconteceu na casa de Claudinho, localizada num condomínio de luxo na Capital.

As investigações do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) identificaram nova ramificação da organização criminosa que atua num esquema de fraudes em licitações e contratos com a administração municipal de Sidrolândia.

Os acordos firmados incluem empresas atuantes no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica, com contratos já identificados que alcancem em torno de R$ 15 milhões.

“O desdobramento das investigações, conduzidas pelo Gecoc, ratificou a efetiva existência de uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e contratos administrativos com a Prefeitura Municipal de Sidrolândia, bem como o pagamento de propina a agentes públicos municipais. Também foi identificada nova ramificação da organização criminosa, atuante no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica. Os contratos já identificados e objetos da investigação alcançam o montante aproximado de R$ 15.000.000,00”, diz nota encaminhada pelo Ministério Público.

Saiba mais

Em 2023, duas foram deflagradas duas fases da operação Tromper, que ocorreram em um intervalo de aproximadamente dois meses. A primeira foi em maio e a segunda etapa, em julho, investigando fraudes nesses processos.

Tromper, verbo que dá nome à ação, traduz-se da língua francesa como ‘enganar’.

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