Uma professora universitária de 49 anos, que não teve o nome divulgado pela polícia, foi parar na delegacia na manhã de domingo (11/2), após ser denunciada por ‘som alto’, por moradores de um condomínio na região do Bairro Jardim Novo Horizonte, em Dourados.
Segundo o boletim de ocorrência, quando os policiais militares chegaram ao local, a mulher disse que 10h “não existe som alto”, porém, a equipe rebateu a afirmação e afirmou que ela “estava importunando a tranquilidade de outros e que deveria acompanhá-los até delegacia para os procedimentos cabíveis”.
A autora chegou a dizer que só iria, se depois os PMs a levasse de volta para sua casa. Disse ainda que o seu som era pequeno, e que iria incomodar mais na outra semana, pois já encomendou um som de maior potência e que chegaria pra ela de Ponta Porã nos próximos dias.
Ainda segundo o registro policial, depois de um tempo ela foi convencida a ir para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), sendo necessário travar a porta, já que a professora a abriu com a viatura em movimento.
Já na delegacia, a mulher continuou a causar tumulto, realizando filmagens e andando pelo local. Os agentes pediram para que ela se sentasse e parasse de filmar. Além disso, ela começou a proferir palavras de baixo calão e menosprezar os militares dizendo que eles não passavam de “guardinhas de merda e de pouca qualificação intelectual, pois não sabiam nada da lei”. Ela chegou a afirmar que o procedimento só estava sendo feito porque em frente à casa dela mora um guarda.
Foi solicitado que ela entregasse o celular e que seria necessário algemá-la, já que novamente havia voltado a filmar. Neste momento, de acordo com o boletim de ocorrência, a mulher voltou a ofender os policiais, os chamando de ‘filha da…’.
A professora universitária acabou autuada por desacato, desobediência e perturbação do sossego na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Dourados.