Com 145 casos de Influenza de 16 mortes, menos de 30% do público-alvo se vacinou em Ponta Porã

Ponta Porã já totaliza, de janeiro até agora, 145 casos confirmados de Influenza e 16 mortes, conforme dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde) e esse cenário se torna ainda mais preocupante quando olhado o índice de vacinação que segue muito abaixo do ideal, apesar da campanha iniciada em abril.

Até essa terça-feira (6/5), apenas 29% do público-alvo se imunizou na cidade que faz fronteira com o Paraguai, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde. Esse índice acende um alerta nas autoridades locais, pois a vacina está disponível em todas as unidades de saúde e houve, inclusive, intensificação da campanha durante o feriado prolongado de 1º de abril.

A meta é vacinar 23.745 pessoas no município, mas até ontem, apenas 6.955 pessoas tinham comparecido para tomar as doses. A vacina disponível na rede pública é trivalente, totalmente gratuita e garante proteção contra os vírus Influenza A (H1N1), A (H3N2) e B.

Idosos, crianças pequenas, gestantes, imunossuprimidos e pessoas com doenças crônicas têm maior risco de hospitalização e morte por gripe. A vacinação ajuda a proteger diretamente essas populações e indiretamente quem convive com elas.

Quem pode se vacinar em Ponta Porã

Para além dos grupos prioritários que já fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação como crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos, o público-alvo da estratégia também é formado por:

– Trabalhadores da Saúde;

– Puérperas;

– Professores dos ensinos básico e superior;

– Povos indígenas;

– Pessoas em situação de rua;

– Profissionais das forças de segurança e de salvamento;

– Profissionais das Forças Armadas;

– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

– Pessoas com deficiência permanente;

– Caminhoneiros;

– Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

– Trabalhadores portuários

– Funcionários do sistema de privação de liberdade;

– População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

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